Desculpem o atraso, Delirianos. Dispenso os detalhes da omissão, então vamos diretamente ao centro do foco: a votação das melhores faixas de Junho, um mês de qualidade destoável – para o bem.
Print da votação na hora do fechamento.
Post solo.
BoA voltou às raízes e…flopou. Juntamente a outra senhora da velha guarda, Lee Hyori, mostrou que ainda tem muito a demonstrar. Infelizmente, o público não parece se importar…
Post solo.
Comeback simples, viciante e entupido de carisma. BlackPink não engrena na Coreia, mas já tem minha atenção garantida.
Ok, quem foi o responsável por isso?
Não que seja uma canção deplorável. Longe disso. Entretanto, fora do fandom, lhe falta magnetismo para viciar e atrair ao staneamento grupal. Pelo que lembro, o Day6 costuma aderir a maior agressividade em seus arranjos, o que espelha a jovialidade inquieta dos integrantes e seu público alvo. A dramaticidade melódia de I Smile, então, soa como uma b-side comum do FTIsland. Não ruim, reforço, mas comum.
Então…não deu. Como perceberam não havia comentado a música até aqui. Acho a postura da Hyo nesses solos condizente com a imagem que ela passa musicalmente, mas isso não a confere um álibi para receber laureamentos nessas bagunças generalizadas. Em Born to be Wild até funciona. Mas dessa vez o instrumental pesou demais. O próprio vocal dela soa alterado em meio à cacofonia beligerante. Uma algazarra intragável.
Outra que não recebeu monumento particular. Eu gosto do Stellar e o histórico delas neste blog dispensa suspeitas. Mas, assim como Wannabe, não deu, e por razões minimamente idênticas. O refrão. De volta ao reino da semiótica sexual após uma pausa refrescante em Crying, o conceito adotado para o comeback é verdadeiramente instigante. Árvore da vida, Sephiroths, o Cabala. Assunto que entendo razoavelmente devido a Evangelion. Os elementos turcos da backtrack corroboram para um climão misterioso e macabro da trama, mas no fundo, a alma pop do release anterior parece usurpar a atmosfera sombria de Archangels, e com isso toda sua imersão.
E infelizmente, aqueles poucos segundos enterram o impacto. A nova integrante, aliás, é apagadíssima. Ainda não sei se por descostume ou falta de personalidade, mas acrescentou em nada além da trama do MV.
E aos que ainda não viram, o código mostrado no vídeo leva a isso.
Minha lista:
Review do álbum.
Faixa mais ousada e complexa do álbum do GD, representa bem sua autenticidade artística. Só que dessa vez até funciona.
Comentário em Pacotão.
Nem eu sei dizer direito como curti tanto isso aqui. Em teoria um rap dinâmico de boa “aderência” e harmônico no troca-troca entre os vários nomes envolvidos, ele traz, como tudo que tem o nome de Yezi fora do Fiestar, a aura do underground libertário; pulsante e septicêmico, e ainda assim, degustável em âmbito geral.
O Bolbbalgan se tornou tão fiel em seu conceito que poderia ser considerado uma banda previsível. Mas funciona como se fossem pioneiras celestiais. We Loved é uma balada acústica que não se distingue elementalmente, mas é na simplicidade dos vocais que alcança o status do esplendor. E a participação do 20 Years, ao contrário do padrão em que esses feats costumam prejudicar a experiência, apenas acrescenta na suavidade de seus sussurros.
É animador que as gurias venham fazendo tanto sucesso, o que garante uma continuidade de carreira que anseio muito em acompanhar.
Post solo.
Eu gostei tanto dessa música, que me prestei a baixá-la e transferir ao celular em MP3. Pode parecer besta, mas quando eu faço isso, é porque realmente quero ouvir algo, visto que o Spotify costuma ser o aplicativo ideal e conveniente para execução sonora.
Mesmo que tenha dado uma enjoada nos últimos dias, o histórico me obrigado a colocar o debut da ex-IOI em posição de destaque, pois o Tropicalzinho me contagiou inesperadamente.
Excelente ano para Suran. Após atrair olhares com Wine, faixa produzida pelo Bangtan Suga, lançou seu próprio álbum, liderado por esta 1+1 = 0, colaboração com o usualmente xarope Dean, que trabalha muito melhor como coadjuvante do que protagonista em qualquer produção que participe. Dito e feito, seus relapsos esporádicos funcionam bem na química com a voz roufenha e única de Suran, que a possibilita um futuro grandioso. Junto ao instrumental leve, o R&B-hip-hop característico dos dois deixa de parecer a prepotência típica do que o artista se envolve e transmite por osmose a mensagem anti-excesso de trabalho do divertido MV.
Em vocabulário gringo, it’s funky and groovy.
E é isso, meus queridos. Segunda é minha última prova e nas férias tentarei não lhes ser tão ausente.
Buy Red Flavor on Itunes.
https://open.spotify.com/embed/user/12151048719/playlist/7ag46mfS01WF5HbPbS3yLZ
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